A questão da sucessão na liderança do budismo tibetano tem causado alguma preocupação nos últimos anos.
Passados 51 anos no exílio e comp o improvável regresso à ppátria, o 14º Dalai lama manteve sempre a identidade cultural viva através do Governo do Tibete no exílio em Dharmsala, Índia. Mas também muito é o que faz para que esta cultura se modernize e seja relevante. E nos últimos anos, este lider espiritual parece disposto a quebrar tradições e ideias feitas:
Divulgou a hipótese de ser eleito um Dalai lama antes da sua própria morte, disse também ser possível que o próximo chefe espiritual do budismo venha a ser eleito fora do tibete, adoptou métodos modernos de educação nos mosteiros e escolas tibetanas no exílio, com a ajuda da Universidade Emory e outros programas e abordou a questão feminina da sucessão.
"o objectivo da reencarnação é servir as pessoas de Dharma (fé). Se é essa a circunstância, se o modelo feminino é mais útil, então porque não?"
A meu ver, seja ou não o próximo Dalai Lama mulher (Lama significa "mestre" ou "superior"), devemos prestar homenagem a um homem relegioso que trás este tema à discussão pública.
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