
O estudo internacional divulgado pela Regus foi feito com base num inquérito realizado a mais de 10.000 empresas da base de dados Regus, durante Agosto e Setembro de 2010. Os inquiridos tiveram de responder a questões sobre as suas intenções de contratar mães trabalhadoras e sobre o papel no local de trabalho.
E as conclusões são aterradoras: (i) apenas 28 por cento das empresas nacionais tem a intenção de contratar mães trabalhadoras em 2011, embora 43 por cento planeie contratar novo pessoal; (ii) a propoção de empresas que pretende contratar mulheres com filhos diminuiu um quinto em relação ao ano passado; (iii) uma das principais preocupações dos empregadores portugueses (25%) é a possibilidade de as mães trabaalhadoras tirarem licença de maternidade para terem outra criança.
A crise actual com as suas restrições económicas, aumenta as atitudes preconceituosas e acentua a descriminação de grupos vulmeráveis (mulheres, idosos/as, pobres e imigrantes). Infelizmente, já se apuram retrocessos na igualdade de oportunidades entre géneros, pelo que, mais do que nunca devemos concentrar esforços na luta contra as desigualdades sociais e pelos direitos humanos.
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