quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Violência contra as mulheres


A violência física, sexual e psicológica contra a mulher de todas as idades e de todas as classes sociais é um dos mais persistentes comportamentos machistas. Este comportamento reproduz-se entre os jovens que os vivenciam na própria família e com a ajuda dos média que enfatizam e reforçam constantemente as acções violentas contra a mulher (puublicidade, novelas, filems, etc.).
Independentemente dos avanços económicos e culturais a violência contra a mulher aumenta e nenhuma sociedade actual escapa à violência de género. Não importa se é um marido, um companheiro, namorado ou "ex": todos eles se sentem no direito de continuar a controlar aquelas que consideram "suas" mulheres. É a propriedade do corpo, o controlo da sexualidade da mulher que é exigida e se ela se nega acambam com a sua "rebeldia".
Em Portugal, no ano de 2009, registaram-se 29 mortes e 28 tentativas de homicídios em amebiente doméstico. E desde 2004, contamos já com 208 homicídios e 243 tentativas de homicídio...
Enquanto a igualdade de género não for uma realidade, a violência no namoro, a violência doméstica, a violência que estão a sofrer N de mulheres enquanto lê este post, não acabará.
A meu ver, se queremos evitar que "a próxima vítima seja a nossa filha" devemos seguir este caminho.

1 comentário:

  1. Como já não bastasse o número crescente de mulheres vergonhosamente agredidas pelo seu cônjuge, fisicamente e psicologicamente, surge agora também um estudo surpreendente e revelador de jovens entregues à mesma sorte. São os novos libertinos oriundos das gerações de 80 e 90 - energúmenos sem referências culturais e civilizacionais mas com o gosto pela ostentação, do exibicionismo de potentes bólides dos papás ao som de música estridente e na companhia dos famosos e colunáveis do burgo, tendo no bolso as últimas tecnologias de comunicação. Nas suas vidas desregradas escondem a cobardia dos seus actos contra a mulher pois obedecem a todos os estratos sociais. Infelizmente, a flexibilidade da lei não ajuda nem tampouco a reacção da mulher violentada - não denuncia pois confunde a agressão como sendo uma prova de afecto por parte do homem que promete não voltar a repetir tal acto. Não seria urgente mudar a lei no sentido de proteger a mulher do número galopante de vítimas, ainda para mais quando existe o envolvimento de crianças?

    http://dylans.blogs.sapo.pt/9545.html

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