A dominação masculina está de tal modo presente no nosso inconsciente que já não nos interrogamos sobre ela, corresponde tanto às nossas expectativas que nos é difícil questioná-la.
Bourdieu analisa os mecanismos e as instituições - família, igreja, escola ou Estado - que asseguram a reprodução daquela dominação e interroga-se sobre a possibilidade de os neutralizar, libertando novas forças de mudança social.
A dominação masculina é confrontada pelo autor através da denúncia das evidências que a suportam e da contestação das estruturas simbólicas do insconsciente androcêntrico que persiste, ainda hoje, tanto entre homens como entre mulheres.
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